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Restrições alimentares e sua justificação : comparação entre mulheres jovens normais e predispostas a perturbações alimentares

Restrições alimentares e sua justificação : comparação entre mulheres jovens normais e predispostas a perturbações alimentares

Santos, Lourdes

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Machado, Paulo P. P.

| Associação Portuguesa de Nutrição (APN) | 2001 | URI

Artigo de Jornal

Mulheres jovens universitárias (18-30 anos: N=437) preencheram o "Eating Disorders lnventory" (EDI) e adicionalmente foi-lhes pedido que indicassem numa lista de 70 alimentos/bebidas usuais, aqueles que geralmente evitavam e respectiva razão. Cerca de 16% das participantes (n=68), cujo resultado no EDI era maior que 43, encontrava-se em maior risco de desenvolver perturbações alimentares em comparação com outras com resultados igual ou inferiores a 43 (n=369). Proporcionalmente, mais mulheres do grupo de Risco do que do grupo Normal evitavam alimentos/bebidas na sua maioria de elevada densidade energética: queijo, gorduras, batatas incluindo as fritas, pão, cereais, nozes, doçaria, comidas rápidas, molhos e refrigerantes. Foram encontradas diferenças significantes entre os dois grupos de mulheres em relação à diversidade das justificações para a restrição de 27 alimentos: leites gordo e meio gordo, queijo, ovos, gorduras, pão branco, massas, batata frita, frutos secos, nozes, bolachas ou bolos com creme, chocolates, sobremesas lácteas, gelados, compotas dietéticas, açúcares, adoçante, comidas rápidas, molhos e refrigerantes. As razões para a restrição alimentar sob a categoria "engorda" foram vais mencionadas pelas mulheres em Risco, enquanto que características sensoriais não aprazíveis e/ou aspectos não saudáveis dos alimentos foram mais referidos por mulheres do grupo Normal.
Fundação para a Ciência e a Tecnologia - PRAXIS XXI/BPD/20122/99.

Publicação

Ano de Publicação: 2001

Editora: Associação Portuguesa de Nutrição (APN)

Identificadores

ISBN: "Nutrícias". 1 (2001) 34-39.

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