Joana Arantes, coordenadora do grupo Evolução e Tomada de Decisão do Laboratório de Cognição Humana do CIPsi, foi entrevistada pela jornalista Sara Sofia Gonçalves, da Notícia Magazine, no artigo "A química e a finitude da paixão".
O artigo procura responder questões como: A ciência consegue associar à paixão elementos concretos, como sensações, hormonas e até uma espécie de prazo de validade? Por que a paixão não dura para sempre?
A investigadora do CIPsi refere que, tipicamente, a paixão dura entre um a três anos, e que os estudos desenvolvidos mostram que o desejo sexual diminui, no decorrer deste tempo e, com ele, diminui também o entusiasmo geral com a relação. Uma pessoa apaixonada - explicou a investigadora - perceciona o mundo à sua volta de uma maneira mais positiva, tem pensamentos recorrentes e obsessivos com a pessoa amada, e até perde, por vezes, o apetite e o sono. Todas estas sensações são percecionadas por conta de uma miríade de hormonas.
Joana Arantes realçou ainda que estudos realizados recentemente no grupo Evolução e Tomada de Decisão demonstram que também existem alterações ao nível da nossa atenção, memória e perceção temporal quando vemos a pessoa por quem estamos apaixonados.
Para ler o artigo completo:
https://www.noticiasmagazine.pt/2023/a-quimica-e-a-finitude-da-paixao/estilos/comportamento/296058/